Algumas células cerebrais permanecem ativas após a morte de uma pessoa

Por Tio Lu 22.5.21

De acordo com uma nova pesquisa, os cientistas descobriram um novo fato sobre a atividade do cérebro humano após a morte de uma pessoa.

Este fato foi descoberto por um grupo de pesquisadores da Universidade de Illinois em Chicago. Anteriormente, os cientistas presumiam que tudo no cérebro para quando o coração para de bater. Mas este estudo aponta para um resultado diferente.

Agora eles descobriram que por algumas horas depois que uma pessoa morre, algumas das células em seu cérebro ainda estão ativas. E algumas células cerebrais até aumentam sua atividade e crescem em tamanhos enormes.

Eles descobriram um novo fato analisando a expressão gênica em tecido cerebral fresco. O estudo descobriu que a expressão do gene em algumas células aumenta mesmo após a morte.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em um estudo publicado recentemente na revista Scientific Reports, analisaram a expressão em tecido cerebral fresco.

Eles retiraram o tecido durante uma cirurgia cerebral de rotina, para simular o intervalo pós-morte e a morte. Como resultado, eles descobriram que a expressão do gene em algumas células aumenta após a morte.

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Genes zumbis, cuja expressão aumentou após a morte, eram característicos de células gliais inflamatórias. Os pesquisadores notaram que as células gliais crescem e brotam em longos apêndices semelhantes a braços por muitas horas após a morte.

No entanto, eles descobriram que outro grupo de genes envolvidos na atividade do cérebro humano, como memória e pensamento, degradou-se rapidamente horas após a morte.

Um terceiro grupo de genes, chamados de genes zumbis, aumentou sua atividade ao mesmo tempo que diminuiu a atividade do gene neuronal.

O estudo descobriu que cerca de 80 por cento dos genes analisados permaneceram relativamente estáveis por 24 horas.

Os pesquisadores observaram ainda que a vantagem desses resultados é saber quais genes e tipos de células permanecem estáveis. Também nos ajudará a saber quais genes e tipos de células são degradados e quais aumentam com o tempo. “Desta forma, nos permitirá entender melhor os resultados da pesquisa do cérebro post-mortem.

Fonte: Anomalien (abre em nova guia)

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