A lenda de Bloody Mary
A lenda de Bloody Mary é que, quando você está em um quarto escuro, em frente a um espelho à luz de velas e diz "Bloody Mary" treze vezes seguidas, o rosto de uma mulher ensanguentada deixa sua marca. Aparecendo no espelho às vezes para atacar quem o chamou.
Ritual de invocação
Bloody Mary, diversas maneiras de invocar essa mulher misteriosa parecem existir. A forma mais popular ainda é a seguinte:
Tranque-se em um banheiro com um grande espelho, apague as luzes para ficar na escuridão total e acenda duas velas que serão colocadas em cada lado do espelho.
Olhe para o espelho com muito cuidado, diretamente para o seu próprio reflexo. Então comece a pronunciar em uma voz muito baixa e muito suave, quase convidativa, o nome de "Bloody Mary" e comece a se ligar. Ao continuar a girar, diga o nome do espírito cada vez mais alto, quase como em uma canção, de modo que pela décima terceira vez, você implore, quase gritando. A cada vez que se liga, olhe fixamente para o espelho ao passar. Na décima terceira rodada, seu reflexo agora será o da Madona Sangrenta.
Quem é Bloody Mary?
Legend of Bloody Mary Como se costuma dizer, ela é realmente assustadora; seu rosto está coberto de sangue e suas mãos estão tentando levá-lo. Para alguns crentes, essa mulher só quer assustar você dando um salto em sua direção. Outros afirmam que o Virgem Sangrento literalmente ataca você, deixando-o sangrando se você não conseguir escapar.
Essa lenda foi levada tão a sério que em 1978, nos Estados Unidos, a folclorista Janet Langlois decidiu escrever um ensaio sobre essa história. Ainda é usado em alguns cursos universitários sobre lendas urbanas na América.
O filme de terror "CANDYMAN" também é baseado neste ensaio.
Outra crença, adaptada para os mais corajosos, é provocar o aparecimento de Bloody Mary acrescentando ao seu nome a seguinte frase: "Bloody Mary, matei seu bebê!" (Virgem sangrenta, matei seu filho). No entanto, afirma-se que tal invocação provoca um ataque imediato à entidade. Um ataque selvagem e impiedoso.
Muitos acreditam que Bloody Mary é a Virgem Maria em pessoa que veio para alertar você para não brincar com o nome dela, nem com o nome de seu Filho, Jesus. Outros dizem que ela seria uma bruxa uma vez queimada viva pelos habitantes de sua aldeia por feitiçaria e que quem invocar seu nome em vão será atingido pela maldição com que ela ameaçou aqueles que a queimaram. Uma minoria afirma que foi o espírito de uma mulher que morreu com o filho em um acidente de carro quando o carro pegou fogo, deixando a mãe e o filho sem vida.
A senhora decidiu viver em espelhos para sempre, para se vingar daqueles que mataram seu filho.
Tantas histórias, em qual acreditar?
A lenda urbana, sua origem
A lenda de Bloody Mary é interessante de várias maneiras: reúne os melhores ingredientes para ser uma lenda urbana.
Primeiro, sua origem não é clara e há várias maneiras de invocar a entidade para obter resultados diferentes. Sem uma base sólida ou ancoragem histórica, pode felizmente ser distorcida, modificada, iluminada ou, ao contrário, enriquecida com detalhes mais ou menos mórbidos. Portanto, é construído de acordo com quem fala sobre ele, principalmente na Internet, mas sempre com a mesma base.
Esta base é muito simples, consiste em elementos facilmente encontrados no folclore ocidental (no sentido lato do termo):
- À noite, escuridão, mais propício às aparições do que o dia
- Velas, um acessório essencial na maioria dos rituais mágicos
- O espelho, percebido como uma porta, uma passagem para o mundo espiritual
Lenda de Bloody Mary. Quanto ao suposto aparecimento de Bloody Mary, pode-se fazer uma hipótese racional.
Ficar no escuro, iluminado apenas por velas, sozinho com seu próprio reflexo, coloca o invocador em uma atmosfera "tensa". As sombras que mudam em uma luz fraca devido às velas aumentam esta atmosfera bastante escura. Além disso, repetir o mesmo nome várias vezes em ritmos diferentes altera a respiração, sem mencionar que fica girando, o que o deixa tonto.
Podemos supor que, ao final de tal ritual, as pessoas mais impressionáveis podem ver seu reflexo distorcido no espelho, mas na confusão a aparência de uma terceira pessoa.
Soma-se a tudo isso pequenas anedotas (cuja veracidade não foi comprovada) que tornam o ritual ainda mais aterrorizante.
Encontramos assim a história de uma menina que teria dito ao final do ritual “Bloody Mary, não acredito em você” e que teria fraturado o quadril ao sair do banheiro, outra teria ficado traumatizada pelo hospital psiquiátrico ou a história de uma velha que alegou que o ritual não funcionou antes de ser encontrada esfaqueada no dia seguinte.
Postar um comentário em "A lenda de Bloody Mary"
Postar um comentário