Vendem-se suicídas



Era uma vez...

Uma bela jovem chamada Maria
Que vivia em uma casa sozinha.
Maria gostava de desenhar.
Todas as noites, lá em seu quarto
Ela fazia desenhos marcantes
Desenhos inesquecíveis.
Mas não os mostrava pra ninguém.
Sabia que não gostariam...
Eles eram...dolorosos de se ver.

No entanto, para ela,
A situação era diferente.
Aquilo aliviava seu sofrimento
E a fazia se sentir melhor...

Doía?
É claro que sim! 
Mas a dor era temporária,
Então ela nem se importava.

Aquilo já tinha virado um costume,
Algo que ela não conseguia abandonar.
Afinal...era apenas desse jeito
Que ela conseguia se expressar,
Mostrar o que sentia
Guardar suas emoções, 
Para toda sua vida.

Seu pincel favorito era a lâmina.
A cor mais usada, o vermelho.
E a pele...um quadro em branco esperando pela obra mais perfeita.
Feita pela artista mais talentosa.

E onde ela guardava suas pinturas?
Em uma pasta?
Em um caderno?
Ou...na própria pele?

Não, não...nada disso!

Maria gostava de guardá-los no porão.

Junto com os outros corpos.
Tio Lu
Tio Lu Os meus olhos contemplaram fatos sobrenaturais e paranormais que fariam qualquer valentão se arrepiar. Eu não sou apenas um investigador, tampouco um curioso, sou uma testemunha viva de que o mundo sobrenatural é mais real do que se pensa.

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