Alicerce - Horror Poesia Clã do Terror
Clã do Terror - Espero que você sobreviva, que sua mente não se desloque para os confins diabólicos.
Meus dias são eternos,
Minha paz é passageira
E minha loucura assombrosa.
Minha luxuria me consome,
Noite após noite.
Consumido pelo ódio mortal
Que sinto pelos devaneios
Cósmicos que visitam meus sonhos,
Tornando deles verdadeiros
E infinitos pesadelos
E é no processo de mutação
Da minha psiquê que perco ali
Minha identidade, minha sanidade,
Meu alicerce, perco a mim mesmo,
Na loucura! No medo e na perversidade
Das antigas criaturas que rastejam
Em minha consciência.
Os antigos sinos que em seus badalares
Eufóricos e horripilantes transmutam
E despedaçam minha mente, a fragmentando,
Cada pedaço de luz transformado em escuridão.
Repugnantes pensamentos me assombram.
Enquanto o céu estrelado em sua magnitude
Abraça todo o meu ser diabólico,
Enquanto os anjos em seus delírios
Cantam em meus ouvidos cânticos
mais antigos que o tempo,
Mais ainda que eles mesmos.
Na mudança e na deslocação
Da minha psiquê fico de frente
Com a própria luz sendo consumida,
Fica de frente ao abismo mais escuro;
Minha mente, sua mente!
Você que me lê,
Agora estou em ti,
Como você está nesses versos.
Nessas linhas que amaldiçoadas
Por minha escrita poética,
Por esses versos de um mundo surreal,
de um lugar que dorme no fundo
de um pesadelo jamais visto.
Mas descrito aqui,
Que agora esgueira
Por dentro da carne de sua mente,
Que aos poucos se consumirá de tudo,
Espero que você sobreviva,
Que sua mente não se desloque
Para os confins diabólicos
E satânicos da consciência universal.
Que a luz seja consumida por ti
Que te cause cicatrizes ofuscantes
Nas paredes negras de vossa loucura.
Postar um comentário em "Alicerce - Horror Poesia Clã do Terror"
Postar um comentário