Renomado físico Michio Kaku: Universo foi criado por 'Deus' em enorme 'matriz'
Michio Kaku, que é altamente considerado na comunidade científica graças ao seu trabalho em ajudar a popularizar a Teoria das Cordas, desenvolveu uma nova teoria que, segundo ele, aponta para a existência de Deus ou um designer inteligente para o universo.
O cientista americano, que é professor de física teórica no City College de Nova York, chegou à sua conclusão estudando “táquions primitivos de semi-raio”.
Esses táquions são partículas teóricas que têm a capacidade de “descolar” a matéria no universo ou aspirar o espaço entre as partículas, essencialmente deixando tudo livre da influência do universo.
“Para mim está claro que existimos em um plano regido por regras que foram criadas, moldadas por uma inteligência universal e não por acaso.”
Com todos os cálculos necessários para criar um universo de sucesso, Kaku diz que Deus é um matemático – o que poderia implicar que estamos vivendo em uma simulação, que muitos especialistas estão considerando a noção.
Ele disse em um vídeo do YouTube: “A resolução final da solução pode ser que Deus é um matemático.
“A mente de Deus, acreditamos, é música cósmica, a música de cordas ressoando através do hiperespaço de 11 dimensões.”
“A ciência é baseada no que é testável, reproduzível e falsificável”, diz Kaku. “Isso se chama 'ciência'. No entanto, existem certas coisas que não são testáveis, não reproduzíveis e não falsificáveis. E isso incluiria a existência de Deus.”
Ele observou que discernir se você vive em uma construção no estilo Matrix ou não seria outro problema 'não falsificável'.
Quem é o Dr. Michio Kaku?
O Dr. Michio Kaku é físico da New York City University e autor de best-sellers, um conhecido divulgador da ciência. Ele é um dos fundadores da teoria dos campos de cordas e continua as tentativas de Entstein de unir as forças fundamentais da natureza.
UMA BREVE BIOGRAFIA
Michio Kaku nasceu em 24 de janeiro de 1947 na cidade norte-americana de San Jose, Califórnia. Ele tem raízes japonesas - seu avô imigrou para os Estados Unidos para participar das consequências do devastador terremoto de 1906 em São Francisco.
A ciência atrai o cacau desde tenra idade e, enquanto estudava em uma escola secundária em Apala-Alta, ficou famoso por criar um acelerador de partículas elementares na garagem de seus pais.
Michio acabou se matriculando na Universidade de Harvard, graduando-se em 1968 em física. De lá foi para Berkeley, Universidade da Califórnia, onde trabalhou em um laboratório de radiação e em 1972 recebeu o doutorado.
No ano seguinte, Kaku lecionou em Princeton, mas logo foi convocado para o exército. Ele foi treinado para servir na infantaria, mas a guerra no Vietnã terminou antes que ele completasse seu treinamento de combate.
TRABALHO ATUAL
Atualmente, Michio Kaku detém o título honorário de Professor Henry Semato, é Professor de Física Teórica no City College e Graduate School da City University of New York, onde leciona há mais de 25 anos.
Ele está atualmente trabalhando na "teoria de tudo", tentando unir todas as forças fundamentais: interação fraca e forte, gravidade e eletromagnetismo. Michio trabalhou como Professor Visitante no Princeton Institute for Advanced Study e na New York University. Membro da Sociedade Americana de Física.
ATIVIDADE CIENTÍFICA
Desde 1969, Michio Kaku tem sido amplamente publicado na teoria das cordas. Em 1974, juntamente com o prof. K. Kikkova, ele escreveu o primeiro trabalho no campo dos campos de cordas, que hoje é uma de suas áreas importantes, capaz de combinar em uma equação todas as cinco teorias de cordas existentes.
Ele também escreveu um dos primeiros artigos sobre amplitudes multi-loop e o primeiro artigo sobre sua divergência. Ele descreveu pela primeira vez violações da supersimetria em altas temperaturas no universo primitivo, gravidade superconformal, e foi um dos pioneiros da pesquisa sobre a teoria não polinomial de um campo de cordas fechadas. Muitas das ideias que ele apresentou foram desenvolvidas em áreas ativas da pesquisa de cordas.
Seu trabalho atual é dedicado ao complexo problema de revelar a natureza da teoria M e da teoria das cordas, que ele acredita que ainda não foram trazidas à sua forma final. Até que a teoria esteja completa, é prematuro, ele acredita, compará-la com dados experimentais.
TRABALHOS DE CIÊNCIA POPULAR
Kaku é autor de vários livros didáticos para estudantes de pós-graduação sobre teoria quântica de campos e teoria das cordas, mais de 70 artigos publicados em revistas sobre supergravidade, supercordas, supersimetria e física hadrônica. Ele é o autor dos populares livros científicos “Hyperspace”, “Visions” e “Parallel Worlds”.
O livro de Michio Kaku "Hyperspace" tornou-se um best-seller. Foi reconhecido como um dos melhores trabalhos científicos populares do ano pelo New York Times e pelo Washington Post. O livro conta a história de universos paralelos, a distorção do tempo e a décima dimensão.
A obra "Mundos Paralelos" foi finalista do Prêmio britânico Samuel Johnson na categoria de literatura científica popular. O Kiga aborda a origem do universo, dimensões superiores e o futuro do espaço.
MICHIO KAKU - VISIONÁRIOS
Um de seus livros mais recentes (The Physics of the Impossible) examina as tecnologias de invisibilidade, teletransporte, previsão, naves estelares, motores de antimatéria, viagem no tempo e muito mais, todas consideradas impossíveis hoje, mas podem se tornar no futuro. Nesta obra, o autor classifica as tecnologias de acordo com quando, em sua opinião, elas podem se tornar realidade. Em março de 2008, "Física do Impossível" foi incluído na lista de best-sellers do New York Times e lá permaneceu por cinco semanas.
O livro "Física do Futuro" de Michio Kaku foi publicado em 2011. Nele, o cientista escreve sobre o impacto da ciência no destino da humanidade e no nosso cotidiano até 2100.
POLITICA SOCIAL
Michio Kaku declarou publicamente sua preocupação com os problemas causados pelo aquecimento global antropogênico, armas nucleares, energia nuclear e o abuso geral da ciência. Ele criticou a criação da sonda espacial Cassini-Huygens por seu conteúdo de 33 kg de plutônio, que é usado como gerador termoelétrico. Disse ao público sobre as possíveis consequências da dissipação de combustível no meio ambiente em caso de avaria e acidente durante manobras perto da Terra. Ele criticou a metodologia de avaliação de risco da NASA. Eventualmente, a sonda foi lançada e completou com sucesso sua missão.
Kaku é um ávido defensor da exploração espacial, acreditando que o destino da humanidade está ligado às estrelas, mas critica algumas das missões e métodos economicamente ineficientes da NASA.
KAKU MICHIO: FÍSICA DA ALMA
O Dr. Kaku explica sua postura antinuclear pelo fato de que durante seus anos de estudante na Califórnia ele ouvia a Radio Pacific. Foi então que ele decidiu desistir de sua carreira como desenvolvedor de uma nova geração de armas nucleares em colaboração com Teller e se concentrou em pesquisa, ensino, escrita de livros e trabalho na mídia. Kaku uniu forças com Helen Caldicott e Jonathan Shelley para criar o Conselho da Paz, um movimento global contra as armas nucleares que surgiu na década de 1980 durante o governo do presidente americano Ronald Reagan.
Kaku foi membro do conselho do Conselho de Paz e da estação de rádio WBAI-FM em Nova York, onde há muito liderou o programa "Pesquisa" sobre ciência, guerra, paz e meio ambiente.
PERSONALIDADE DA MÍDIA
O físico americano-japonês apareceu em muitos meios de comunicação e em muitos programas e redes. Em particular, ele participou dos programas de TV "Good Morning America", "The Larry King Show", "60 Minutes", CNN, ABC News, Fox News, History, Science, Discovery e outros.
Em 1999, Kaku foi um dos cientistas que fez o longa-metragem "Eu e Joseph Newton", dirigido por Michael Epted, financiado por Paul Allen. O filme foi lançado em todo o país, exibido na televisão nacional e ganhou vários prêmios de cinema.
Em 2005, Kaku estrelou o curta documentário Obsessed & Scientific sobre a possibilidade de viajar no tempo e as pessoas que sonham com isso. O filme foi exibido no Montreal World Film Festival. Kaku também estrelou o documentário da ABC "UFOs: Seeing Means Believing", no qual ele disse que considerava muito improvável que alienígenas visitassem a Terra, mas pediu preparação para aceitar a existência de civilizações milhões de anos à nossa frente em tecnologias baseadas em novos fenômenos físicos. Ele também falou sobre o futuro da exploração espacial e vida extraterrestre no programa de TV Discovery "Alien Planet" entre os muitos palestrantes que participaram do programa.
Em fevereiro de 2006, Kaku estrelou um documentário de quatro partes da BBC explorando a natureza misteriosa do tempo. A primeira série foi dedicada ao tempo pessoal e nossa percepção e medição de seu fluxo. A segunda dizia respeito ao "engano" do tempo, ao estudo da possibilidade de prolongar a vida dos organismos. O tema do tempo geológico foi dedicado ao estudo da idade da Terra e do Sol. A última série dizia respeito ao tempo cosmológico, seus primórdios e eventos ocorridos na época do Big Bang.
Em 2007, Kaku liderou um programa de três horas "2057", que discutiu o futuro da medicina, planejamento urbano e energia. Em 2008, estrelou um documentário sobre as perspectivas dos computadores, da medicina e da física quântica.
Kaku tornou-se um participante de documentários como "Visão do Futuro" (2008), "Stephen Hawking: Mestre do Universo" (2008), "Quem Tem Medo do Grande Buraco Negro?" (2009-10), "Física do Impossível" (2009-10), "O que aconteceu antes do Big Bang?" (2010), “Game Science” (2010), “How the Universe Works” (2010), “Prophes of Science Fiction” (2011), “Through the Wormholes” (2011), “Dr. Hu's Science” (2012) , “Caça ao Higgs” (2012), “Princípio” (2014) e outros.
Michio Kaku é popular na mídia por causa de seus insights e abordagem para apresentar questões científicas complexas. Embora seu trabalho se limite à física teórica, seus discursos tocam em outras áreas. Ele falou sobre temas como a escala de Kardashev, buracos de minhoca e viagem no tempo. Segundo Kaku, o terrorismo é uma das principais ameaças à evolução da humanidade do tipo 0 para o tipo I.
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