Labirinto de Sombras
Um vazio sem fim me cerca,
Nenhuma luz para guiar meu caminho,
Apenas a escuridão que me envolve,
E me mantém prisioneiro neste labirinto.
O silêncio é a minha única companhia,
Enquanto eu ando sem rumo ou direção,
E o medo começa a me consumir,
Deixo-me levar pela minha imaginação.
As sombras dançam ao meu redor,
Transformando-se em formas inquietantes,
Rostos desconhecidos me encaram,
E eu sinto que estou enlouquecendo.
Não sei há quanto tempo estou aqui,
Perdido neste labirinto de sombras,
Mas cada passo que dou me afasta mais,
Da minha própria sanidade mental.
O ar é pesado e sufocante,
E eu sinto algo se mexer no escuro,
Uma presença inominável e maligna,
Que me observa e me persegue sem cessar.
As paredes mudam de forma e textura,
À medida que eu me aproximo ou me afasto,
E eu começo a questionar se algum dia,
Conseguirei sair deste labirinto macabro.
Mas, de repente, uma luz surge no horizonte,
Uma esperança que me renova as forças,
E eu sigo em frente com determinação,
Confiante de que encontrarei a minha redenção.
Porém, quando chego ao final do labirinto,
Descubro que a luz não era uma saída,
Mas sim um farol que me chamava para si,
E agora sou mais uma vítima deste jogo macabro.
Pois a verdade é que este labirinto,
É apenas uma manifestação da minha mente,
E a única saída é aceitar a minha própria insanidade,
E me render às sombras que me cercam eternamente.
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