Monstro Bobo
Numa noite escura e sombria,
O medo me assombrava em minha moradia.
Um som estranho ecoava pelo ar,
E eu sabia que algo estava a me observar.
De repente, a porta rangeu,
E um monstro horrendo apareceu.
Com dentes afiados e olhos flamejantes,
Ele me olhava com desejo de devorar.
Senti um arrepio percorrer meu corpo,
E minha garganta travou em um soluço.
Mas então, um pensamento me ocorreu,
E um sorriso bobo brotou em meu rosto.
Pois o monstro era tão feio e ridículo,
Com um nariz enorme e pernas de palito,
Que a ideia de alguém ter medo dele,
Era algo simplesmente inacreditável.
Então, eu comecei a rir sem parar,
E o monstro, confuso, me olhava sem entender.
Mas o riso me deu coragem,
E eu corri em direção à porta, sem me render.
O monstro tentou me agarrar,
Mas eu desviei de seus braços compridos.
E então, com um salto veloz,
Eu escapei, e o monstro ficou para trás, vencido.
Deixei para trás a escuridão,
E encontrei a luz, a paz e a segurança.
Mas mesmo agora, ao recordar aquela noite,
Eu ainda dou risada daquele monstro sem graça.
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