O Corvo Solitário

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    O corvo solitário pousou no galho seco,
    Com sua plumagem negra como a noite,
    Seus olhos fixos em mim, um olhar de despeito,
    E eu tremi diante de seu poder aterrador.

    Ele grasnou, um som que cortava o ar,
    E eu senti meu coração bater mais rápido,
    Minha alma gelou, eu quis escapar,
    Mas sua presença me mantinha cativo.
    O corvo solitário me fitou com frieza,
    Como se conhecesse meus segredos mais obscuros,
    E eu soube que estava em sua posse,
    À mercê de seu domínio sinistro.

    Ele bateu as asas, um sopro de vento frio,
    E eu senti um calafrio percorrer minha espinha,
    Sua risada ressoou, um eco macabro,
    E eu soube que nunca mais seria livre.

    O corvo solitário partiu em busca de mais vítimas,
    Deixando para trás apenas a lembrança de seu horror,
    E eu permaneci ali, encolhido e assombrado,
    Com o medo de que um dia ele pudesse retornar.
    Gustavo José
    Gustavo José Fascinado pelo mundo do terror e do suspense, sou o fundador do blog Terror Total, onde trago histórias envolventes e arrepiantes para os leitores ávidos por emoções fortes.

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