Operação Fantasia: As Bizarras Tentativas de Guerra Psicológica Durante a Segunda Guerra Mundial

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A guerra é um tema complexo e multifacetado, e ao longo da história, várias estratégias e táticas incomuns foram propostas e às vezes até implementadas. No contexto da Segunda Guerra Mundial, houve esforços para usar elementos sobrenaturais e supersticiosos como parte da guerra psicológica contra o inimigo.

O Escritório de Serviços Estratégicos (OSS) dos Estados Unidos estabeleceu a "Divisão 19" durante a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de desenvolver métodos pouco convencionais para combater o inimigo. Uma das ideias mais estranhas propostas foi a Operação Fantasia, que visava explorar a crença japonesa em demônios e espíritos malignos. Eles planejavam usar raposas vivas pintadas com tinta brilhante para se assemelhar a espíritos mágicos chamados kitsune.

No entanto, as dificuldades práticas e a falta de viabilidade dessa ideia levaram a várias tentativas malucas de encontrar alternativas, como o uso de raposas taxidermizadas com crânios mecânicos ou até mesmo humanos simulando estar possuídos por espíritos kitsune. No final, a Operação Fantasia foi considerada absurda e foi abandonada.

Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos também desenvolveram estratégias de guerra psicológica nas Filipinas para combater os insurgentes conhecidos como Huks. O oficial Edward Lansdale propôs o uso de superstições filipinas sobre aswang, criaturas mágicas malignas do folclore local, para semear o medo e minar o moral dos insurgentes. Espalhando rumores sobre a presença dessas criaturas, eles esperavam assustar os aldeões e prejudicar as atividades dos Huks.

Além dos rumores, foi relatado que um "esquadrão de guerra psicológica de combate" foi enviado para matar um rebelde Huk e fazer parecer que havia sido executado por um aswang. Essas táticas tinham como objetivo minar o moral dos insurgentes e torná-los mais vulneráveis às forças filipinas.

É importante notar que essas estratégias pouco ortodoxas foram propostas em momentos de guerra e desespero, e muitas delas foram descartadas devido à sua falta de eficácia prática ou ética. Embora essas ideias sejam fascinantes e curiosas do ponto de vista histórico, é importante reconhecer que a guerra é uma realidade complexa que envolve uma série de fatores e abordagens.

Baseado no artigo Estranhas operações militares para usar o sobrenatural como arma de guerra (abre em nova guia).