A Pisadeira: O Terror Noturno das Madrugadas
A Pisadeira é uma figura folclórica brasileira que aterroriza as madrugadas, especialmente aqueles que se atrevem a dormir de barriga para cima. Segundo a lenda, ela é uma velha horrenda, com unhas compridas e afiadas, que se senta sobre o peito das vítimas, causando sufocamento e pavor. A Pisadeira personifica o medo dos pesadelos e da paralisia do sono, um terror noturno que assombra os lares brasileiros.
Nas noites de lua minguante, quando o silêncio pesado da madrugada paira sobre as casas, a Pisadeira espreita nas sombras, à espera de suas vítimas. Ela se move com passos leves e furtivos, como uma sombra que se arrasta pelos corredores.
A lenda descreve a Pisadeira como uma velha magra e esquelética, com um rosto enrugado e olhos vermelhos como brasas. Suas unhas longas e sujas são como garras, prontas para rasgar a carne de suas vítimas. Ela veste roupas esfarrapadas e sujas, e seu cheiro é de mofo e podridão.
Dizem que a Pisadeira é atraída por pessoas que se alimentam em excesso e dormem de barriga para cima. Ela se aproveita do sono profundo das vítimas para se sentar sobre seus peitos, impedindo-as de respirar e causando uma sensação de sufocamento terrível.
Enquanto a vítima luta para respirar, a Pisadeira ri com uma voz rouca e gutural, deliciando-se com o terror que causa. Ela sussurra palavras obscenas e profere maldições, alimentando o medo e a angústia da vítima.
A lenda da Pisadeira é contada em todo o país, como um aviso para aqueles que não cuidam da saúde e que se entregam aos excessos. Pais e avós usam a figura da Pisadeira para incentivar hábitos saudáveis e para alertar sobre os perigos dos pesadelos.
Uma noite, um homem chamado Antônio, conhecido por sua gula e por dormir sempre de barriga para cima, sentiu um peso enorme sobre seu peito. Ele tentou se mexer, mas seu corpo estava paralisado. Ele abriu os olhos e viu a figura horrenda da Pisadeira, com seu rosto enrugado e olhos vermelhos, olhando para ele com um sorriso maligno.
Antônio tentou gritar, mas sua voz estava presa em sua garganta. Ele sentiu o ar se esvair de seus pulmões, e o pavor tomou conta de seu corpo. A Pisadeira riu com uma voz rouca e sussurrou palavras obscenas em seu ouvido.
Antônio lutou com todas as suas forças, mas era como se estivesse preso em um pesadelo. Ele sentiu suas unhas afiadas arranhando sua pele, e o cheiro de mofo e podridão invadiu suas narinas.
Finalmente, depois de muito penar, Antônio conseguiu se libertar do pesadelo, acordando em um pulo, com o coração acelerado e o corpo suado. Ele olhou ao redor do quarto, mas a Pisadeira havia desaparecido.
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