Ana Desvenda o Mistério das Manchas na Parede

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    Em uma pacata cidade de Minas Gerais, vivia uma mulher chamada Ana. A casa que ela dividia com seu marido, Ricardo, parecia amaldiçoada. Cada manhã trazia o mesmo terror: manchas de sangue inexplicáveis espalhadas pelos cômodos. Não importava quantas vezes limpasse, as manchas voltavam, sempre no mesmo formato, sempre no mesmo lugar. Mas a frequência com que surgiam aumentava a cada dia, trazendo um desespero crescente ao coração de Ana.

    Uma noite, enquanto Ricardo estava de plantão no hospital, Ana decidiu tomar medidas drásticas. Com medo de que fosse algum brincalhão perturbando seu sono, ela arrastou o pesado sofá contra a porta de seu quarto, criando uma barreira intransponível. Se alguém tentasse abrir a porta, ela saberia.

    As horas passaram lentas e tensas. Ana finalmente adormeceu, segurando um crucifixo com força. Mas quando os primeiros raios de sol entraram pela janela, ela foi despertada por um arrepio gelado na espinha. Hesitante, ela olhou para a porta, e seu coração parou.
    Lá estava a mancha de sangue, gotejando pelas bordas da porta do quarto. Como podia ser? Ninguém teria passado pela barreira que ela criara. Ana respirou fundo e, tremendo, se aproximou da porta. Com uma mão trêmula, empurrou o sofá e abriu a porta devagar. Do outro lado, a visão era devastadora: Ricardo estava deitado no chão do corredor, pálido, com um corte profundo no pescoço. O olhar vazio e a mão esticada na direção da porta revelavam uma terrível verdade.

    Ana caiu de joelhos, soluçando, tentando compreender. Foi então que ouviu um sussurro frio e sobrenatural: "Eu sou a mancha que você nunca conseguirá limpar." Ela olhou ao redor, mas não havia ninguém. Apenas o eco de suas palavras reverberando nas paredes manchadas de sangue.

    O pavor tomou conta de seu ser, e a última coisa que Ana viu antes de perder a consciência foi o rosto de Ricardo, agora distorcido em uma expressão de eterno sofrimento.
    Tio Lu
    Tio Lu Os meus olhos contemplaram fatos sobrenaturais e paranormais que fariam qualquer valentão se arrepiar. Eu não sou apenas um investigador, tampouco um curioso, sou uma testemunha viva de que o mundo sobrenatural é mais real do que se pensa.

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