Se você morrer em um sonho, é realmente possível que você morra na vida real?

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Quão real um pesadelo pode ser? 

Há muita coisa que não entendemos sobre sonhos, mas sonhos particularmente perturbadores podem realmente ser fatais?

Nos filmes A Hora do Pesadelo, um vilão imortal e sobrenatural - Freddy Krueger - mata suas vítimas em seus sonhos, o que nos filmes faz com que elas morram na vida real.

Embora o próprio Krueger seja claramente uma obra de ficção, o conceito de que é possível morrer por causa de algo que você vivencia em um sonho tem sido explorado e debatido por muitos anos.

Para começar, os pesadelos são muito reais. Esses sonhos perturbadores, que podem produzir fortes emoções negativas, podem ser responsáveis por muitas horas de sono perdidas.

Embora a maioria de nós os experimente apenas raramente, algumas pessoas têm pesadelos regularmente.

A falta de sono resultante por um longo período de tempo pode ser altamente prejudicial à saúde de uma pessoa. Alguns podem, como nos filmes, fazer grandes esforços para tentar evitar dormir.

Mas enquanto uma falta crônica de sono pode potencialmente ser fatal, não é bem o mesmo que dizer que uma pessoa morreu na vida real porque foi morta em um sonho.

Então isso poderia realmente acontecer?

Teoricamente, sim, poderia - se alguém teve um sonho que é assustador o suficiente e acontece de sofrer de uma doença cardíaca subjacente, é plausível que essa pessoa seja literalmente assustada até a morte por um pesadelo, talvez até mesmo um em que ela seja morta em seu sonho.

Na prática, porém, é extremamente improvável que isso aconteça, exceto nas circunstâncias mais extremas.

"Geralmente, os riscos à saúde dos pesadelos são tipicamente indiretos e estão ligados aos fatores causais que estão por trás dos pesadelos", disse a especialista em sono Professora Tiina Paunio da Universidade de Helsinque.

"Em indivíduos vulneráveis, por exemplo, aqueles com uma doença cardíaca, os pesadelos podem contribuir indiretamente para a morte, embora isso seja raro."

Fonte: Mail Online (abre em nova guia) | Crédito da imagem: Pixabay