Algumas civilizações inteligentes podem estar presas em seus mundos
Uma hipótese sobre a existência de planetas-armadilha é proposta.
Cientistas da Universidade Atlântica Média, na Espanha, sugeriram que potenciais civilizações inteligentes em alguns exoplanetas poderiam ficar presas e nunca chegar ao espaço. Os resultados do estudo foram publicados no Journal of the British Interplanetary Society.
Os astrônomos propuseram dois novos conceitos: o fator de escape e a hipótese da existência de mundos habitáveis de aquários. A velocidade de escape, também chamada de segunda velocidade de escape, é de 11,2 quilômetros por segundo para a Terra, mas as superterras têm mais massa e mais velocidade de escape.
É improvável que planetas com um coeficiente de escape abaixo de 0,4 sejam capazes de manter atmosferas, enquanto um fator de escape de 2,2 torna as viagens espaciais improváveis, já que os foguetes não serão capazes de suportar a pressão da quantidade de combustível necessária para o voo. Além disso, a grande massa da super-Terra dificulta o pouso da espaçonave devido à alta densidade da atmosfera.
Além disso, em mundos de aquários oceânicos, pode não haver incentivo para o surgimento de tecnologias de comunicação, uma vez que os sinais sonoros viajam muito mais longe no ambiente marinho do que no ar. Tal civilização não enviaria sinais para o espaço, então não contribuiria para a equação de Drake, que mostra um número hipotético de seres extraterrestres prontos para contato.
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